A cena se passa em Nova York, em 21 de janeiro deste ano. São 21h45 e eu saio do taxi em Chelsea, na Rua 27, para me juntar à fila ao longo de um prédio dentro do qual, estou convencido, passarei por uma experiência transcendental. Faz frio, mas eu nem noto. Um homem com cara de poucos amigos, que trabalha no prédio, começa a circular pela fila, pedindo, em alguns casos, para ver documentos de identidade. O pedido é perfeitamente inútil, todos na fila sabemos que vamos entrar, mas a expressão feroz do homem ajuda a criar o clima adequado. A mim, ele pede a mão direita e, depois de eu retirá-la da luva, nela carimba algo ilegível, sem dizer uma palavra. Ainda não estou plenamente recuperado do acidente que sofrera em Sevilha, três semanas antes, a que aludi em O Amor, Georges Perec e Daniel Blaufuks. Até poucos dias atrás, minha mão direita estava enfaixada e é desagradável a pouca cerimônia com que o homem a puxa e a carimba.

A função do homem parece ser a de anunciar, da forma menos simpática possível, que a porta do prédio está prestes a se abrir. Pouco atrás de mim, dois casais brasileiros riem, nervosamente. E o nervosismo não é fora de propósito. Todos na fila compramos ingresso para assistir a Sleep No More, versão de Macbeth montada pelo grupo teatral britânico Punchdrunk – pioneiro do teatro de imersão – que estreou em Londres em 2003 e em Nova York em 2011.

Como mencionei em Oscar Wilde e o melhor Bellini do Rio de Janeiro, as artes cênicas me atraem desde sempre. Minha primeira experiência com teatro de imersão aconteceu no Festival de Edimburgo, em 2010. Festivais de teatro me parecem irresistíveis: poder assistir a três ou quatro peças por dia – às vezes duas seguidas, quase sem intervalo – é uma das formas maiores de felicidade. Normalmente, prefiro a programação não-oficial, conhecida como off em Avignon e, em Edimburgo, como fringe.

Na capital da Escócia, em 2010, registrei que uma peça intitulada Sub Rosa, escrita e dirigida por David Leddy, e montada por sua companhia teatral, Fire Exit, seria apresentada em uma antiga Loja Maçônica, transformada durante o Festival em local para peças do fringe, com o nome de Hill Street Theatre, por causa do endereço. Hill Street, situada no coração da área georgiana da cidade, é uma rua com casas todas iguais, cinzentas, baixas, sem maior distinção arquitetônica. Sub Rosa estava sendo apresentada tarde e terminava em torno da meia-noite. Minha mulher e minha filha, por essa razão, preferiram não ir.

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A peça transcorria em vários ambientes da casa. Os espectadores íamos andando, guiados, de cômodo em cômodo, e em cada um víamos atores representar partes da estória. No Reino Unido, esse tipo de espetáculo é chamado também de promenade theatre. Lembro pouco do texto, mas tenho vívida lembrança de que o tema era tenebroso e envolvia crimes transcorridos em um teatro, na era vitoriana, bem evocada pela decoração da casa e pelos trajes dos atores. A cada cômodo, a inquietação aumentava, o terror e a repulsa com o que ouvíamos e víamos era maior. Depois de uma hora, ou hora e meia, fomos repentinamente deixados em uma rua paralela, sombria. Fazia frio – estive três vezes na Escócia, sempre no verão, e nunca passei calor – a noite era escura, as ruas estavam desertas, se comparadas à agitação diurna do Festival, e caminhei em direção ao hotel sob o impacto da peça e do ambiente ao meu redor.

Punchdrunk é talvez o pai do teatro de imersão. Em 2007 e 2008, em sucessivas viagens a Londres, eu me sentira frustrado ao não conseguir ingressos para uma famosa produção do grupo, Masque Of The Red Death, inspirada na obra de Edgar Allan Poe.

Sobre Sleep No More, baseada em Macbeth, eu ouvira recomendações de primeira mão de minha filha e minha irmã, que haviam assistido ao espetáculo juntas em Nova York, em outubro. Antes de mais nada, é preciso esclarecer que tenho apreço especial por Macbeth, uma das obras mais perturbadoras de Shakespeare em termos psicológicos. A relação entre o marido e a mulher, a de ambos com diversos outros personagens e o papel das bruxas são objeto de fascinação.

A primeira vez em que assisti à peça foi em Londres, quando lá estudava, em uma produção da Royal Shakespeare Company. Lendo o que escrevi no programa na época, vejo o seguinte comentário: “A grande tragédia de Lady Macbeth é ter se casado com o homem errado. Ela fica desesperada ao reparar que o marido não é forte o suficiente para enfrentar as consequências do crime. Ela não acha errado o assassinato do Rei, mas fica desesperada de ver que ela e o marido estão perdidos, porque ele não está à altura”. Já não posso imaginar o que, na produção, me fez chegar a essa análise, que mais se parece a uma declaração de amor por Lady Macbeth e a uma tentativa de me apresentar como parceiro mais sólido do que seu marido.

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Mais recentemente, em 2009, assisti em Namur, em inglês, à estréia de produção da peça pela notável companhia britânica Cheek by Jowl.

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Quanto à ópera de Verdi tirada da peça, assisti a três produções diferentes ao longo dos anos, em Londres, Bruxelas e Liège. A montagem em Bruxelas, em 2010, no La Monnaie – teatro que marcou minha vida, pois foi a primeira Casa de Ópera que conheci, quando era criança – era de Krzysztof Warlikovski, o mais iconoclasta dos diretores de teatro, que já vi ser vaiado na Ópera de Paris, por sua ousadia. No entanto, já não me lembro de detalhe algum de sua produção de Macbeth em Bruxelas. Esse é um ponto notável das artes cênicas: nunca sabemos o quanto aquilo que vemos naquele momento nos afetará, a longo prazo.

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Pude assistir a Sleep No More apenas na nossa última noite em Nova York. O espetáculo é apresentado cinco ou seis vezes por dia, do final da tarde até de noite. Só havia entrada para o último horário, 21h45. No dia seguinte, cedo, pegaríamos o voo de volta para o Brasil. Por isso, minha mulher decidiu não ir. Seu bom senso indicou que ficar até à meia-noite subindo e descendo escadas incessantemente, na penumbra, para acordar poucas horas depois e ir ao aeroporto não seria razoável. Delicadamente, comentou: “E afinal, alguém tem de fazer as malas”.

A porta do prédio se abre e a fila anda. Entro em um corredor, ao longo do qual está o vestiário. Ao fundo, na bilheteria, eu me identifico e recebo esta carta:

Naturalmente, a carta adiciona elemento a mais de mistério mas se revelará tão inútil quanto a agitação do homem do lado de fora. Em momento algum ela me será solicitada.

Continuo por outro corredor escuro, forrado de preto, em zigue-zague, e chego a uma sala:

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Aqui, cabe explicar o cenário de Sleep No More em Nova York. O prédio onde as representações acontecem é um conjunto de antigos depósitos, mas os produtores o apresentam, de forma fantasiosa, como sendo um velho hotel abandonado e restaurado para servir de local para a peça. O hotel inventado pela produção se chama McKittrick e os cinéfilos maníacos por Hitchcock talvez reconheçam ser esse o nome do hotel onde  Madeleine, uma das duas personagens vividas por Kim Novak em Um Corpo Que Cai, entra para criar confusão na mente de Scottie, o personagem de James Stewart, que, da rua, a observa na janela mas, ao entrar no hotel e subir até o quarto, não a encontra.

Junto à sala ilustrada acima, há um bar, o Manderley, cujo nome remete a outro filme de Hitchcock, Rebecca, pois assim se chama a casa palaciana em que vai morar a heroína, vivida por Joan Fontaine, ao se casar com o rico viúvo Maxim de Winter – uma das melhores interpretações de Laurence Olivier no cinema –  e onde vive obcecada pela figura de sua falecida predecessora.

Eis o bar, que é realmente usado como tal, e onde acontecem apresentações musicais:

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Por uma porta, localizada à esquerda da foto, entra-se na parte do hotel onde são apresentadas as cenas de Sleep No More e a partir deste ponto já não são autorizadas fotografias. A porta se abre, cada espectador recebe uma máscara branca – que é obrigado a usar – entra e mergulha em um novo universo. Minha filha e minha irmã tinham me dito que começava-se o percurso entrando em um elevador, o que amigos, semanas depois, no Rio, me confirmaram. No meu caso, não houve elevador. A porta se abriu, o grupo em que eu fora colocado passou o umbral. Vimos uma escada e ouvimos de um funcionário que era possível subir ou descer, como quiséssemos. Hesitei um segundo e decidi subir.

Sleep No More é um espetáculo sem falas. Os atores emitem, no máximo, onomatopéias e grunhidos. Na verdade, são mais bailarinos do que atores, pois há em muitas cenas uma forte preocupação coreográfica. A produção recria, por meio de mímica e gestos e danças, algumas cenas de Macbeth. Cada espectador, usando sua máscara branca, anda por onde quer, livremente, sobe ou desce escadas sem parar – sozinho ou juntando-se a um grupo que segue um dos atores – caminha por longos corredores, entra em cômodos que estarão vazios ou povoados por outros espectadores, dependendo do que neles esteja ocorrendo. Não há uma sequência pré-estabelecida na forma como assistimos às cenas. Estas, aliás, ocorrem repetidamente e podem ser vistas várias vezes na mesma noite. Minha filha e minha irmã, quando foram, ficaram quase quatro horas. Não tive essa sorte, pois à meia-noite, os funcionários do “hotel”, todos de preto e usando máscaras pretas, começaram a bloquear o acesso a determinados andares ou salas, obrigando os espectadores a gradualmente dirigir-se à saída.

Os trajes dos atores são da década de 30; a música, constante, contém ecos da mesma época, mas também de filmes de Hitchcock. Reconheci evocações da trilha sonora de Um Corpo Que Cai. A decoração é a de uma casa da alta burguesia britânica do final do século XIX. Alguns cômodos porém recriam ambientes que não seriam os de uma casa particular. Há uma farmácia, o ateliê de um taxidermista e o de um alfaiate, que vemos trabalhar, quase encostando nele no espaço pequeno, embora ele nos ignore totalmente. Há um quarto de hospital, com várias camas de metal. Há também a recriação da floresta evocada na peça. Como alguns dos ambientes, há cenas que nada têm a ver com Macbeth, criando eventos paralelos. Em alguns momentos, eu tinha a impressão de passar sempre pelos mesmos cômodos ou atores. Cruzei várias vezes, em diferentes corredores, com uma moça de chapéu, carregando uma mala de couro, despertando em mim a indagação de quem era e para onde ia, naquela constante movimentação. De repente, eu descobria um espaço ou um andar novo. Há dois bares. Um deles é o cenário da profecia das bruxas a Macbeth. Só que eram duas bruxas e um feiticeiro, todos vestidos em trajes de gala da década de 30. Macbeth usava um paletó de veludo roxo. A expressão corporal, nessa cena, é particularmente sensual, para ilustrar o quanto as bruxas e o feiticeiro dominam a mente de Macbeth. Em um dos cômodos, fora do eixo principal de circulação, vi um casal de espectadores – reconhecíveis pelas máscaras brancas – em uma cadeira de balanço, ela sentada sobre ele. Minha entrada no quarto gerou desconforto, e ela se levantou o mais rapidamente possível. Às vezes, eu me via sozinho em ambientes escuros e estranhos e pensava, inquieto, em romances de Agatha Christie.

Logo no início do meu percurso, cheguei ao quarto do casal Macbeth e assisti à cena em que Lady Macbeth convence o marido a matar o Rei. O amplo aposento – que inclui uma banheira no meio do ambiente, onde veremos Macbeth tomar banho, nu, frágil, tremendo, para retirar o sangue após a morte do Rei – continha numerosos espectadores, em pé, observando, mascarados, Macbeth sendo seduzido pela mulher. Era um espetáculo de alta carga erótica. Em Sleep No More, o sexo entre o casal Macbeth é figurado como sendo enérgico, quase violento. Macbeth começa rejeitando a mulher, por causa de seu pedido insistente de que ele mate o Rei. Gradualmente, cede à tentação física, joga a mulher contra a parede e a ela se junta. Depois, leva-a para a cama.

Numa segunda vez em que assisti à cena, mais tarde na noite, sentei-me em um banco ao lado do leito matrimonial dos Macbeth, observando de perto a mímica sexual dos intérpretes – ambos estavam vestidos – e, se quisesse, poderia neles ter tocado. Uma das funções dos funcionários de máscara negra é coibir que membros do público tomem a iniciativa de interagir com os atores. Estes, porém, frequentemente se aproximam dos espectadores. Quando participei da cena da loucura, ao longo de um corredor, seguindo Lady Macbeth em sua caminhada alucinada, notei que ela frequentemente parava para cochichar palavras incompreensíveis no ouvido de alguns espectadores. Preferi evitar tanta proximidade com ela. Quando, porém, ela se jogou ao chão, pouco depois pediu com o olhar que eu a ajudasse a se levantar, o que fiz. Uma hora antes, Macbeth, ao voltar ensanguentado para o quarto depois do assassinato do Rei, esbarrara em mim.

A questão é que a presença física do casal era desagradável, pois a produção consegue criar um clima pelo qual sentimos, os espectadores, que estamos dentro da estória. As máscaras brancas fazem de nós fantasmas, que presenciam, ininterruptamente, as mesmas cenas, enquanto elas acontecem e se repetem. O espetáculo faz uma análise sutil sobre a noção de tempo, sobre a ideia de que o que aconteceu no passado continua acontecendo insistentemente. Testemunhamos, em 2017, em Nova York, uma estória ocorrida na Idade Média escocesa. Assim, quando o ator esbarrou em mim e quando dei minha mão à atriz que representava sua mulher para que se levantasse do chão, esses foram momentos gélidos, de pavor; não eram os intérpretes com os quais eu interagia, mas quase que literalmente com Macbeth e com Lady Macbeth, portanto um assassino em série e sua cúmplice e instigadora, que matam para subir ao trono e matam para nele se manter.

Não consegui, por mais que tentasse, ver todas as cenas. Perdi o segundo encontro de Macbeth com as bruxas. Simplesmente, não aconteceu de eu estar na hora certa no ambiente certo para testemunhar a cena. A morte do Rei me deu trabalho, mas pude vê-la, ao seguir Macbeth fora do quarto na segunda vez em que, sem querer, testemunhei a cena da sedução. O ator caminhou a passo veloz por corredores e escadas que eu até então não vira, e foi difícil acompanhá-lo. Nesta produção, Macbeth mata pessoalmente, estrangulando-a, Lady Macduff, que aparece grávida, para simplificar, pois na peça seu filho também é morto. A cena é muito bem levada: há um embate físico, particularmente vocal, entre Macbeth e sua vítima. Vemos que Macbeth já não demonstra hesitação, temor ou pudor na hora de cometer um crime.

O programa, vendido na saída, apresenta entrevista com os dois diretores, Felix Barrett – fundador de Punchdrunk – e Maxine Doyle:

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Barrett declara no final da entrevista que “Sleep No More é uma experiência visceral tanto para a mente como para o corpo. Algumas pessoas preferem explorar o espaço de forma metódica, enquanto outras seguem os atores. Algumas pessoas a vêem como teatro, outras como instalação artística”.

A primeira foto desta postagem é da minha máscara. Foi tirada no taxi, depois do espetáculo, a caminho do hotel. O fundo preto é meu sobretudo, dobrado no banco traseiro. Em sua entrevista, Felix Barrett informa que o uso das máscaras pelos espectadores garante que cada experiência será individual e que elas são parte importante “do mundo onírico que tentamos criar”.

Alguns comentários de espectadores, na Internet, fazem referência ao filme De Olhos Bem Fechados, de Stanley Kubrick. Como nesse filme, em Sleep No More há espectadores mascarados, tensão sexual e a percepção de que há um ambiente criminoso. Pessoalmente, pensei mais no filme Malpertuis, do diretor belga Harry Kümel e baseado em livro de Jean Ray, que meus irmãos e eu vimos inúmeras vezes na infância e na adolescência e que minha irmã e eu adoramos até hoje. O cenário de Sleep No More lembrou-me muito o da casa onde, em Malpertuis, todos os personagens – que são os deuses do Olimpo, caídos – são obrigados a viver como burgueses de Bruges do final do século XIX, aprisionados que foram pelo personagem malévolo de Orson Welles, que os encontrara perdidos em uma ilha.

Sleep No More é uma experiência forte e sei que as pessoas costumam voltar para revê-la. Consegue criar uma atmosfera única e transformar a nós, os espectadores mascarados, em participantes do enredo. Vemos Macbeth se rebelar contra a falta de escrúpulos da mulher, contestar seu pedido, mas gradualmente ceder, pela gratificação de um momento sexual e pela simples predominância da personalidade de Lady Macbeth. Logo após o ato sexual virão o primeiro crime, o trono e em seguida mais crimes, mais sangue… E nós, fantasmas atemporais, condenados a ser testemunhas recorrentes, para a eternidade, daqueles eventos, nada podemos fazer para impedi-los. É uma produção para dar calafrios.

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9 comentários sobre “Sleep No More – Minha noite com o casal Macbeth

  1. Querido Ary,
    Puro deleite lê-lo periodicamente, por ser assinante do seu blog!
    Quanta informação, quanta cultura, quanta pesquisa…
    Tudo fica ainda mais ” intelo” ao viver a quase cinco anos na Austrália.
    João André está no seu “último” expat job (ele já disse isso qdo viemos P cá e agora está c novo emprego!) – General Manager Research & Development and Innovation para a Bundaberg Brewed Drinks – fazem ginger beer (não sei se conhece ou gosta!). É uma empresa familiar australiana q cresce mais do q eles imaginavam e está crescendo internacionalmente.
    O único inconveniente é q o trabalho é em Bundaberg, Queensland.
    Assim, agora divido meu tempo entre QLD e Sydney.
    Victor acabou a universidade em Aberdeen (lembra-se q falamos mto sobre a Escócia qdo eles estavam acabando a ISB?). Formou-se num double em Economics and Accounting. Está trabalhando na KPMG em Sydney, em Business Modelling. Está feliz por ter deixado a Europa e as dificuldades em encontrar emprego…
    Bruno foi aceito na UBC e vai para Vancouver em agosto.
    Vcs estão todos no Brasil?
    Imagino q vc ainda tenha contacto c o Dominique, se for o caso, mande um grande abraço meu!
    Um beijo carinhoso na mamãe e na Eugênia.
    Imagino- o super orgulhoso da filhota, q já deve estar na fase pós universidade.
    Acompanho seu blog com enorme prazer e o agradeço pela oportunidade de aprender coisas novas. Adoro seu estilo!
    Quem sabe, ainda estejamos no mesmo país…
    Nossa casa em Portugal continua maravilhosa e tornou-se nossa única base na Europa. O projeto é irmos para lá assim que J A parar de trabalhar – mais 4 anos de universidade…
    Beijão e amizade,
    Sandra
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    1. Obrigado pelas notícias, Sandra.
      E também pelos comentários gentis sobre o blog.
      De fato, emprego na Europa não está fácil.
      Julia voltou conosco, em janeiro, de NY, onde estagiava na ONU, e estamos agora os 3 em Brasília. Ela procura emprego em várias partes do mundo.
      Darei seu recado ao Dominique. Estive com ele em Lisboa, em janeiro.
      Beijo grande,
      Ary

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